Certa madrugada fria irei de cabelos soltos ver como crescem os lírios. Quero saber como crescem simples, belos e perfeitos!Ao abandono nos campos...

sexta-feira, novembro 30, 2012


Com o tempo, aprendi a cair com classe e a levantar-me com orgulho.

(Bom fim de semana pessoal, divirtam-se!)



Não sou um poço de confiança e de ego!

Sou fraca , muito fraca e hoje sinto o peso do Mundo às costas !

Quero subir e elevar-me mas não consigo ....

Preciso de força ...



quinta-feira, novembro 29, 2012


Existe qualquer coisa de enigmático que se esconde por detrás da falsa indiferença que ambos fazem questão de mostrar. Talvez no indizível dos pensamentos...
Fazem uma espécie de jogo de sedução, mortalmente perigoso e cuja única regra se impõe pelo silêncio que a rege e algo me diz que nenhum dos dois se atreverá a quebra-la, jamais!
Quando forem obrigados a permanecer frente a frente, sem terem para onde fugir, não terão outro remédio que não seja o de arriscar no jogo que servirá também para testar as suas resistências. Por isso, serão jogadores mudos até ao resto da vida, cientes de que nada mais haverá para ganhar, do que aquele momento tão desejado, além daquilo que todos os dias irão perdendo e que já conta desde o início, logo após o fim...
Será que terão coragem de trocar a amizade saudável que têm por uma leviandade, por um capricho, por um impulso, por uma paixão... e se algum dia ganharem, certamente que um dia o peso da perda será sempre maior do que o do ganho.

quarta-feira, novembro 28, 2012






Andam por aí malucos à solta!



Depois do que vi e li hoje, só posso chegar a uma conclusão:
Fecharam os hospitais dos malucos, e deram-lhes um blogue para se entreterem!
É que não estou a ver outro motivo para haver tanta besta blogosférica.

(E nem vale a pena virem para aqui insultar-me anonimamente, porque eu tenho uma mania... gosto de saber com quem falo...ouviram?)

Beijinhos e abraços


Quem foi que disse que para ajudar um amigo dar aquele colo que tantas vezes necessitamos, é preciso estar perto?
Eu não acho!
Existem pessoas que nos dão todo o seu carinho, com palavras, escritas ou faladas, que nesse momento nos reconforta a alma, e fisicamente estão bem longe!
É possível se dar a alguém com um gesto tão banal como carregar numa tecla.
E o carinho que chega do outro lado, ajuda a secar nossas lágrimas, a curar as feridas, a amenizar a dor...
Mas se dissermos que a distância não existe, isso não é verdade...
Ela existe!
Mas nós nem damos conta que aquela pessoa que nos está a ajudar, está longe!
Claro que aquele abraço aconchegante e quente, só o recebemos de quem está perto, mas tantas vezes as palavras que aparecem no ecrã umas atrás das outras... valem muito mais...
Quando quiseres abraçar alguém, dar colo, e os teus braços não alcançarem essa pessoa, dá um telefonema, escreve uma carta, envia um email, o teu carinho vai chegar com o mesmo calor e intensidade!
Nunca duvides disso!

terça-feira, novembro 27, 2012


Hoje estou tão cansada que se encontrasse este espécime na minha cozinha nem lhe perguntaria como entrou... !





[E o jeitinho que ele tem para bater bolos, heim?]

(Vá... nada de pensamentos maldosos que isto é um blogue sério, sim?)




Porque o que mais quero é enroscar-me na minha adorada cama e deixar que o cansaço me leve para o mundo dos sonhos...
Desculpa rapaz, fica para amanhã, ok?






Porque nos decepcionamos com uma pessoa, com um acontecimento, com uma situação, ou com a vida?
A decepção é um sentimento tão frustrante, talvez seja das sensações que mais me entristece, deita-me abaixo, impede-me de continuar, bloqueia-me!
Será que criamos expectativas altas demais? Ou será que as expectativas eram normais, próprias e adequadas, mas a decepção teimosamente bate-nos à porta?
Será um problema de ansiedade, de querermos tanto que algo se realize?
Será que somos exigentes demais, e exigimos dos outros, coisas que nem nós próprios sabemos fazer?
Será que uns são mais atreitos a decepções que outros?
Será que uns, nem percebem a decepção não lhe dando a importância que outros lhe dão?
Será que as decepções só acontecem aos emotivos? Aos frágeis? Aos corajosos? Aos exagerados? Aos idiotas?
E acordar depois de uma decepção?
Acordar para a Vida, acordar para o Dia, pôr os pés fora da cama, levantar o corpo, calçar qualquer coisa para começar a pisar o chão, a terra, olharmo-nos no espelho e vermos uns olhos decepcionados….
E depois, muitas vezes voltar ao mesmo sítio, ao mesmo local, ver a mesma pessoa, ter de falar com essa pessoa, voltar e reencontrar o mesmo ambiente, o mesmo cenário….
Reagir…! Como se faz para reagir? Reagir é voltar a agir! Para voltar a agir, é preciso ter vontade de agir. E o mundo que nos rodeia, exigente, que não tolera a insatisfação, não tolera tristezas, que como uma criança mimada, quer-nos Lindos, Contentes, Sorrisinhos, Arranjados, Elegantes, Perfeitos, e todos nos pedem...
“Vá reage! faz qualquer coisa, tens que melhorar!
"Lá estás tu com o teu pessimismo! …”.
E para culminar, lá dizem a frase: “Não percebo, porque ficas assim, não é caso para isso!”.
E nós, envolvidos num manto negro de tristeza, de amargos na boca, de nós no estômago, de dedos das mãos frios, de joelhos ligeiramente a quebrar, ficamos perplexos a olhar para aquela gente que nos diz... “Que não é nada!”.
Não é nada???!
Mas não percebem, que para nós É TUDO



segunda-feira, novembro 26, 2012





Nem sempre tenho o conselho certo para dar à hora que ele é exigido.
Nem sempre estou bem-disposta o suficiente para abrir as portas da minha intimidade num domingo à tarde.
Nem sempre estou sóbria que chegue para perceber que tenho de moderar a forma como revelo o que dizem nas costas de alguém que gosto.
Não, não sou perfeita.
Sofro por quem gosto, longe ou perto, e preocupo-me com o rumo que as suas vidas tomam.
Mas não exijo que tenham a palavra certa para mim, que estejam disponíveis quando eu quero ou que me tratem com pinças só porque me apetece.
Fico feliz, verdadeiramente feliz, com o que conquistam, o que descobri da pior maneira,é que nem sempre é retribuído.
E talvez por isso mesmo, porque me dou por inteiro, me seja atribuída uma margem de manobra tão pequena nos momentos de imperfeição.
Porque não sou perfeita e todos os outros o são







DOMINGO À TARDE FOI MAIS OU MENOS ASSIM...







Algures por aqui está o meu bólide...




Mesmo com nuvens a temperatura convidava a um passeio na praia...





Por todo o lado as crianças brincavam... provavelmente a matar saudades do Verão... Como eu!



Não resisti... e plagiei o HSB.

sábado, novembro 24, 2012


Quando morri, ninguém percebeu!
Nem os amigos, nem a família,
nem mesmo os que convivem comigo todos os dias...
Eu não estava doente, era um facto!
Mas deveriam saber reconhecer um corpo
sem vida... inerte...já cadáver...
Talvez ninguém conseguisse ver para
além da forma imediata da matéria,
nem notassem a ausência de luz por trás dos olhos...
Não sentiram o frio da minhas mãos...
Não viram as pontas dos dedos roxas...
Mas o que realmente me intriga,
é que nem notaram a ausência progressiva
de coração, que foi enfraquecendo aos poucos,
até ser só um mudo eco no meu peito...
Morri naquele dia!
Mas todos me olham, tocam e falam como se eu
ainda fizesse parte desta vida...
Hoje vou contar-vos um segredo!!
Estou morta!!!!
Desintegrei-me em milhões de pedaços,
que foram disparados para várias direcções...
No derradeiro momento, procurei uma mão amiga,
mas nenhuma me foi oferecida...
Passei por esta vida com a sensação de me ter
sentado sempre em lugares já ocupados...
Senti a solidão como ninguém,
e nem os meus sonhos foram verdadeiros!
Se tu me visses hoje... Saberías que já morri...
Se os teus olhos não estiverem já perdidos em
horizontes longínquos...

sexta-feira, novembro 23, 2012




 Os meus sentimentos podem não ter futuro e os meus sonhos até podem ser inúteis. 
Mas pertencem-me e eu quero viver com eles.

[Bom fim de semana pessoal, divirtam-se]

quinta-feira, novembro 22, 2012



Há dias assim.
Terríveis...
Dias que não chegam ao fim e quando chegam, parece que ainda nem começaram.
A cabeça num rodopio, os nervos miudinhos a aflorar a pele.
Dias como o de hoje em que só queria...
Não sei. Nem sequer sei o que queria.
Talvez que tudo ficasse suspenso.
Como os jardins da Babilónia em jeito de maravilha.
Como quando em crianças inspiramos muito antes de mergulhar e nem sabemos o que aconteceu, como se não existíssemos lá em baixo.
Apenas sabemos que estivemos debaixo de água quando os olhos aflitos e a respiração a encher de rompante os pulmões, quando já à tona de água.
Como um inspirar de vida e depois, nada.
Ir ali só para morrer um bocadinho e depois voltar.
Sabem como é?
Talvez que o mundo parasse.
O relógio ficasse quieto, que ao meu redor tudo ficasse mudo.
Para não ouvir.
Para não sentir.
Para não falar.
Para não pensar.
Não sorrir.
Não amar.
Nada.
Ficar encolhida num canto sem medo de nada porque nada mexe, nada avança, nada existe.
Quieta apenas.
Dias em que pudesse por momentos, não existir.
Hoje, não me apetece viver.
Sem que isso signifique morrer ou querer morrer.
Deve soar-vos estranho.
Mas hoje, nem sequer quero explicar.



Sinceramente...
Há dias em que mais valia não saír da cama.
Leio cada coisa por aí...
Acho que o melhor mesmo é fechar os olhos e seguir em frente.
(Detesto esta sensação que algo se está a passar, e eu fui escolhida para palhaça)

Sim, é verdade...
… são imensas as coisas que tenho que fazer.
Mas ainda não é hoje.
Também não sei se será amanhã.
Sei apenas que só me apetece estar parada e saborear.
É uma sensação de crescer para dentro que não sei explicar.
É como se me sentisse maior mas para dentro.
Estranho não é?
Mas é que não sei explicar muito melhor que isto.
E as explicações gosto de as acompanhar com gestos e aqui não se vêm.
E aqui também não gosto de me explicar.
Gosto de deixar apenas algumas linhas sobre o muito que poderia escrever.
Mas aqui sou apenas uma parte do que sou construída e é por isso que escrevo apenas algumas linhas.
É como noutras ocasiões em que se coloca a mão no peito para se dizer em surdina o que se sente.
Não se diz tudo. Na realidade nunca se pode dizer tudo quando o que se sente não se consegue resumir em palavras.
Nem numa frase… porque palavra nenhuma consegue dizer como me sinto.
A minha esperança é que o meu olhar consiga fazer justiça a tudo o que vai aqui dentro.

quarta-feira, novembro 21, 2012



Já vai sendo tempo de libertar a minha alma...
Outra vez.

"Tu dizes que amas a chuva, mas usas um guarda chuva para andar debaixo dela.
Tu dizes que amas o sol, mas procuras a sombra quando ele brilha.
Tu dizes que amas o vento, mas quando ele vem fechas a tua janela.
E é por isso, que eu tenho medo quando tu dizes que me amas."


[Bob Marley]

terça-feira, novembro 20, 2012



DEVANEIOS #6




Procuro-te em cada anoitecer...
Em noites de luar vagueio perdida de mim...
Tropeço numa estrela cadente, e peço-lhe um desejo...!
Invado o reino de Neptuno, na esperança que ele me conte o teu segredo...
Tento reconhecer a tua voz, no chilrear dos pássaros...
Envolvo-me na multidão, na vã glória de vislumbrar o teu olhar...
Mas é de madrugada, que invades a minha intimidade, chegas silencioso,
como num sonho, e deitas-te a meu lado...
Acendes a fogueira do meu desejo.
Sinto o calor da tua respiração, no meu pescoço, as mãos que percorrem meu
corpo são macias como a seda...
Os lábios que me devoram, são quentes e atrevidos!
Ouço o som grave da tua voz no meu ouvido, sussurrando que me amas...
Entrego-me a este momento inebriante, onde nossos corpos se fundem, numa simbiose perfeita...
Abro os olhos, e vejo-te o rosto...
Os olhos escuros...
Esses que me enlouquecem, e que eu procuro em cada esquina!
Acordo com o Sol a acariciar-me o rosto...
Procuro-te na enorme cama, vazia de ti...
Fecho os olhos... Ainda consigo ver o teu sorriso...
Sinto o calor das tuas mãos... Os teus lábios ávidos dos meus...
E, é neste suave delírio, entre o sonho e a realidade...
Que te encontro... E me perco!.

segunda-feira, novembro 19, 2012


Percebemos que deixámos de amar alguém quando essa pessoa passa a ser indiferente ao nosso olhar...quando olhamos para ela e já não sentimos absolutamente nada, nem uma réstia de amor, nem carinho, nem ódio, nem mágoa, nem rancor...apenas não sentimos...mesmo vendo essa pessoa com uma outra pessoa a seu lado, não sentimos nada, aliás, até lhe desejamos o melhor, que seja feliz e que tenha tudo de bom...
É uma sensação estranha...
Mas fica a certeza de que, aos poucos, o passado começa a ficar arrumado de vez, na devida gaveta...


O maior erro que se pode cometer é pensar:
"se ele me amar, ele volta".
Pois se ele amar realmente, ele nem chega a ir embora.

sexta-feira, novembro 16, 2012



Gosto… de sentir água fria nos pés.
E também no corpo.
É uma questão de hábito.
Os banhos frios.
Às vezes despertam.
Noutros casos são uma autêntica tortura.
Gosto das duas formas.
Desde que tenham sempre água fria.
Não é gelada. É quase. No limbo...
Gosto especialmente de não me secar totalmente mas hoje queria que a minha varanda
fosse um deserto para poder oferecer as gotas geladas que tenho no corpo à luz da Lua.

(Bom fim de semana pessoal)



E O MEU ALGARVE ANDA ASSIM...




A FERRO E FOGO, OU MELHOR... A ÁGUA E VENTO!
MUITO TRISTE...



Tu adoras implicar com ela e ela adora chatear-te.

Isso tem nome.

Fui buscar ao baú, porque eu adoro... (e não só...)

quinta-feira, novembro 15, 2012




''Uma mulher sábia beija mas não ama, escuta mas não acredita e parte antes de ser abandonada''




[Marilyn Monroe]



Com quem se partilha a solidão?


Com ninguém...


A solidão é zero, e o zero é indivisível.



[Não é permitido quebrar as regras do jogo!]





quarta-feira, novembro 14, 2012


Dizem que, a uma certa idade, nós as mulheres nos tornamos invisíveis.
Que nossa actuação na cena da vida diminui e que nos tornamos inexistentes para um mundo onde só cabe o impulso dos anos jovens.
Eu não sei se me tornei invisível para o mundo, mas pode ser.
Porém nunca fui tão consciente da minha existência como agora, nunca me senti tão protagonista da minha vida, e nunca desfrutei tanto cada momento da minha existência.
Descobri que não sou uma princesa de contos de fada; descobri o ser humano sensível que sou e também muito forte.
Com suas misérias e suas grandezas.
Descobri que posso me permitir o luxo de não ser perfeita, de estar cheia de defeitos, de ter fraquezas, de me enganar, de fazer coisas indevidas e de não corresponder às expectativas dos outros.
E apesar disso…
Gostar de mim
Quando me olho no espelho e procuro quem fui… sorrio àquela que sou…
Alegro-me do caminho andado, assumo as minhas contradições.
Sinto que devo saudar a jovem que fui com carinho, mas já é tempo de deixá-la de lado porque agora me atrapalha.
O seu mundo de ilusões e fantasias já não me interessam mais.
É bom viver sem ter tantas obrigações.
Que bom não sentir o desassossego permanente causado por correr atrás de tantos sonhos.

“A vida é tão curta e a tarefa de vivê-la é tão difícil
que quando começamos a aprendê-la, já é hora de partir "

 



[Blandinne Faustine]


terça-feira, novembro 13, 2012


Reflicto muitas vezes sobre o poder da voz, talvez porque me sucedeu ter ficado praticamente afónica. Trata-se de um dos nossos mais poderosos instrumentos de comunicação e que tanto pode dizer sobre um ser humano.
Existem todos os tipos de vozes, as alegres, as meigas, as descontraídas, as irritantes, as sem sal, as doces, as másculas, as calmas, as serenas, as hesitantes, as sensuais (mi liga vai?!)...
Apenas por ouvirmos a voz de uma pessoa podemos ficar a saber imensas coisas acerca dela, se conseguirmos ser ouvintes atentos até o seu estado de espírito nos é revelado. Eu acho curioso aquele fenómeno fantástico de o som da nossa voz nunca (ou quase nunca) corresponder aquele que é na realidade. E depois fica aquela sensação estranha... tipo... ok... esta sou eu?
Voltando à voz. A voz de uma pessoa não emite apenas sons, ou reproduz palavras, acima de tudo transmite emoções, sensações, sentimentos... as palavras são ecos que ficam, ecos da nossa alma em que a voz é uma das muitas formas de esta se mostrar ao mundo. Da voz recebemos informações que são tratadas conforme a nossa personalidade, mas também (e principalmente) a forma como algo nos é dito. Que diferença não existe entre um simples “Olá” frio e distante, dito quase de fugida, baixo e em surdina, e um “Olá” dito com calor, daqueles que mesmo ao telefone parece que conseguimos sentir um abraço.
E depois existem as vozes da nossa vida... à minha pertencem sem dúvida a minha (pois passo a vida a ouvir-me falar), a do meu Pai que ecoará eternamente na minha cabeça como um forte trovão, a do meu primeiro amor, doce e meiga a acalmar os meus nervos, a de Edith Piaf que apesar de não considerar melodiosa ecoa na minha alma como o desenrolar de uma tempestade, a de quem me acarinhou e ajudou a crescer na infância, juventude e ainda agora, ... e outras que espero ainda encontrar.
(Entretanto penso na tua voz, que já nem sei ao certo a que soa, pois por mais que tente não me consigo fixar nela. Apenas eternizo aquilo que me faz sentir... queres saber?
Então questiona-me. Questiona-me até à exaustão com as tuas palavras e essa tua voz que não sei definir, mas que me faz sentir tão bem.) 

segunda-feira, novembro 12, 2012

Hoje fui deixar o meu bólide no concessionário para a devida inspecção anual.
(os rapazes são simpáticos e fazem-me sempre este "favor", pagando claro...)
Mas a coisa não correu da melhor maneira, como havia muita gente, não esperei que o recepcionista me atendesse, entrei directamente pela oficina e fui procurar o mecânico que já me conhece para lhe entregar as chaves, para não me atrasar mais...
Acontece que a oficina é multi-marcas, embora haja as devidas divisões, e quando estava a falar distraídamente com o rapaz, ouço uma voz que me pareceu "familiar", (mas que eu pensava já ter esquecido).
E num impulso idiota, virei-me para trás, e... pois... aí está o motivo porque reconheci a voz.
Pensei... "Bolas, quanto mais rezo mais assombrações me aparecem."
Fingi não ver, e continuei a conversar com o mecânico, na expectativa de não ter sido vista.
Vim embora sorrateiramente, mas desta vez saí pela recepção, na esperança de não o voltar a ver.
Mas eu já aqui disse que sou uma sortuda, e quando me encaminhava para a saída... PIMBA!
Mesmo de frente com o fantasma.

-Bom dia, já nem me cumprimentas?
-Desculpa, não te vi e já estou atrasada.
-E ao fim da tarde um café? Pode ser?
-Sabes que não bebo café, e não vejo motivo para nos encontraramos.
-Não mesmo? (sorrindo)
-NÃO! (quase gritei)
-Tenho saudades tuas...Sinto a tua falta...Posso ligar-te?
WHAT????  Claro que não podes!

Não sei a cara que fiz, acho que foi feia mesmo, porque a minha amiga que estava comigo, enviou-me por mail esta imagem, com a seguinte frase:
"A tua reacção hoje foi mais ou menos esta":


(confesso que não tinha vontade de falar no assunto aqui, mas não resisti a esta imagem)


sexta-feira, novembro 09, 2012




O dia amanheceu triste!
As nuvens negras escondem o azul do céu...
Proibindo assim o Sol de brilhar...
É como se todo o universo, sentisse a minha dor...
E chorasse comigo...
Estou triste...
Dói-me coração!
O céu lamenta a minha dor, e pouco a pouco, as lágrimas começam a cair em forma de chuva.
Tão lentamente...
Parecem cristais líquidos, que se desfazem em contacto com a terra árida!
Pelo meu rosto, as gotas também escorrem...
Quentes...
Como se quisessem trazer de volta à vida um coração demasiado moribundo, já frio...
Quase morto!...
A chuva começa a cair com mais intensidade...
Com a cabeça encostada ao vidro da janela, as minhas lágrimas, confundem-se com as gotas da chuva...
Este coração doente perdeu a esperança
Hoje... Aqui... Neste momento, só o silêncio impera!
E, chego a sentir saudades de algo que nunca foi meu...
O meu peito dói!
A respiração falha!
Da minha garganta nasce um soluço abafado!
Um choro incerto... entre o lamento e o pranto!
Choro goles de palavras aos pedaços...
Engulo a minha tristeza...
E faço um pacto com a chuva...
Um pacto secreto... muito secreto!



[E virei a página do livro da minha vida.]



quarta-feira, novembro 07, 2012





E SE DE REPENTE ALGUÉM TE DEIXA A FALAR SOZINHA...





ISSO PODE SER UM IMPULSO, OU UMA GRANDE MERDE!
(em francês é mais chique) 

Juro!!!

(Fiquei a olhar para o pc feita parva, que aliás deve ser isso que sou!)



ALGUÉM ME PODE EXPLICAR A DIFERENÇA ENTRE

DESCONFIAR E NÃO TER CONFIANÇA?

É QUE EU NÃO PERCEBO!

QUALQUER RESPOSTA É BEM VINDA..

OBRIGADA ...





Nesta selva, que teimosamente, chamamos civilização, vamos perdendo alguns valores básicos, antes tão importantes, agora perdidos, alguns para sempre!
Podia citar vários, mas hoje vou falar especificamente de um sentimento:
A AMIZADE!
Esta palavra que devia significar tanto... foi banalizada, e está agora no patamar do "conhecido".
Conheço alguém... e sem demora, chamo-lhe de "amigo".
Mas amizade é um sentimento muito sério!
Mais importante até que o amor... ( esse acaba com o tempo, e a amizade verdadeira não).
Hoje quero falar daquela amizade genuína, que nos levava a repartir o lanche, com um colega menos afortunado, sem nos importarmos, com a marca dos ténis, ou dos jeans...
Que nos levava, a ficarmos também de castigo, (em solidariedade para com ele)!
Aquela amizade que nos  levantava da cama a altas horas da madrugada só para ouvir um amigo que precisava conversar...
Falo daquela amizade desinteressada, em que damos tudo de nós, sem esperar nada em troca!
Falo daquele amigo, que nos olha nos olhos, e sem pronunciarmos qualquer palavra, sabe que necessitamos de um abraço...
Falo de sms enviados em jeito de "SOS", e que só os verdadeiros amigos entendem!
De volta recebemos uma palavra de carinho, que nos aquece o coração e alimenta a alma!
Muitas vezes nem precisamos mais que isto...
Só pedimos um pouco de atenção...
Eu, tenho poucos amigos, a qualidade é mais importante que a quantidade!!
Porque para mim, ainda é importante, repartir o lanche e o castigo!!
Vamos reinaugurar a palavra AMIZADE!
Vamos dar-lhe o valor que ela merece!
E da próxima vez, que alguém te enviar um sms, mesmo que seja disparatado...
Responde!! Pode ser que essa pessoa, só precise de um pouco de calor, para aquecer o coração...



terça-feira, novembro 06, 2012



Há pessoas que não se convencem que entre a frontalidade e a má educação
a diferença pode ser muito pequena.

Há pessoas que não se convencem que não podem dizer tudo o que lhes passa pela cabeça porque a liberdade delas acaba onde começa a dos outros.

Há pessoas que não se convencem que tudo nesta vida tem consequências!