Certa madrugada fria irei de cabelos soltos ver como crescem os lírios. Quero saber como crescem simples, belos e perfeitos!Ao abandono nos campos...

sábado, abril 28, 2012


Sei que terei dias maus, sem que isso faça sentido para ti
Mil pensamentos passarão pela minha cabeça que tu não entenderás
Uns dias serei a mais atenciosa das mulheres, outros a mais distante
Porque sempre farei o que me apetece, mesmo que me digam o contrario
Precisarei de estar sozinha às vezes, sem que haja explicação para isso
Porque te virarei as costas se não me apetecer falar contigo
Serei insuportável nos momentos de birra, amuarei.
Porque a minha maré muda sempre sem previsão
E não haverão dois dias seguidos iguais
E mesmo assim... tens coragem de apanhar esta onda?










sexta-feira, abril 27, 2012



Telefonei a uma amiga e a meio da conversa diz-me:

- É que agora é que reparei que há muito tempo que não me aparecia a Nala

- Ah? Que Nala?

- A do rei leão!

- Sim eu sei do que é que estás a falar mas não percebi.

- No meu telemóvel és a Nala. Às pessoas mais importantes pus-lhes uma fotos e tu és a Nala.

Escusado será dizer que me derreti toda, até porque eu sempre adorei a Nala só não sei (nem perguntei) é porque é que ela me terá associado à Nala mas temos várias opções:

A irónica Nala?
A desconfiada Nala?
A mau feitio-Nala?
A bondosa Nala?
A curiosa Nala?

Ou talvez todas elas juntas. Acho que deve ser mais isso...














quinta-feira, abril 26, 2012



Tenho a certeza que se existe alguém que te fez sofrer, também existirá alguém capaz de curar as tuas feridas.

As pessoas esqueceram-se do que é o amor.
Esqueceram-se, ou nunca souberam.
Não deveria ser dito um amo-te se não fosse mesmo verdade.
Se o for, deve ser dito muitas vezes.
Dito a quem se ama.
A verdade é que o amor é vulgarizado.
A palavra amor é uma palavra muito gasta e muito usada.
E quando usada, é mal usada.
E o amor é raro, é tão raro...

terça-feira, abril 24, 2012



A distância significa tão pouco, quando alguém significa tanto.


 




Não me chames cobarde...
Desistir de ti, embora não pareça, foi o meu maior gesto de coragem!





segunda-feira, abril 23, 2012

 
 
Temos 5 anos de diferença, mas lembro-me bem de quando ainda éramos mais novas, com as nossas brincadeiras e zangas sem importância, na altura em que tudo parecia definitivo. É incrível ver que tudo mudou: a nossa aparência, as nossas casas, mas a nossa relação de amizade  é impossível de mudar. Estou orgulhosa de ti, dos teus sucessos, das tuas vitórias, da tua vida pessoal. Logo quando voltar, vamos juntas à loja de vestidos de noiva, escolher o mais bonito para deslumbrares num dos melhores dias da tua vida. Adoro-te querida!
 
Poderíamos casar um dia. Viveríamos num apartamento, enquanto que se construía uma vivenda, tomaríamos café às cinco da tarde, discordaríamos quanto à cor das cortinas, não arrumaríamos a cama diariamente, o congelador seria preenchido de congelados e coca-cola. O armário de porcarias. Adiaríamos o despertador umas trinta vezes, sentaríamos na sala de pijama e pantufas, sairíamos para jantar nos dias de chuvas e chegaríamos encharcados. Beijaríamo-nos no meio de alguma frase, tu pegarias no meu cabelo, provocando-me sono, e eu escutaria a tua respiração. Eu daria gargalhadas sem motivo e tu perguntavas-me porquê. Eu não te responderia. Ambos saberíamos e sentiríamos.

sexta-feira, abril 20, 2012


E se por um acaso isto for um erro, que seja o melhor e maior da nossa vida. Se for felicidade que nos dê asas como se fossemos pássaros de maneira a poder mostrar ao mundo que conseguimos sorrir. Se for alegria, que nos faça rir até chorar, sem preconceitos com qualquer tipo de coisa.

Se fores tu, que permaneças ao meu lado como eu permaneço ao teu. Que me faças ver as estrelas todas as noites pela janela do quarto, em audição com uma musica sintonizada no mesmo canal , tanto em tua como em minha casa.
Se formos nós que nos levantemos vinte vezes mesmo que só tenhamos caído dezanove. Que nos levantemos trinta vezes mesmo que só tenhamos caído vinte sete. Que sejamos uma só alma em dois corpos distintos. Mas que tu sejas me e eu tua.
Que vejamos as mesmas estrelas em sítios diferentes, Que os desejos pedidos se interliguem por entre forças. Mas que tu me faças feliz e eu te faça feliz.
Se formos nós, que os outros sejam invisíveis e que as suas criticas ou a sua opinião seja um elo de ligação entre tu, o teu corpo e a tua alma e entre mim, o meu corpo e a minha alma. Que os boatos sejam apenas isso, uma palavra sem fundamento. E se alguém se chegar ao pé de ti e te incentivar a desistir quando tu estás frágil, lembra te que temos que nos levantar sempre uma vez a mais do que aquelas que caiamos. Se alguém te disser que as estrelas são diferentes e que os desejos não se podem interligar, responde-lhes que o nosso mundo só a nós nos pertence. E se alguém, suficientemente indiferente, que não acredita em amor , mesmo por entre lágrimas , te diga que isto é um erro, diz-lhe que se for será o melhor da nossa vida.
Se eu, tu ou nós for um erro, uma desilusão, uma coisa incerta ou um devaneio, que seja isso tudo mas da melhor maneira. Encarregaremos-nos de limar as arestas áridas e de colorir as coisas cinzentas. Porque seja o que for para os outros, o nosso mundo é amor. Mesmo sem estrelas, sem musica, com erros, com quedas é amor. É o nosso amor. És o meu amor !

quinta-feira, abril 19, 2012


Não esperes muito de mim.
Às vezes estou triste e infeliz, outras vezes nem sei quem sou.
Já sofri demasiado por  aquilo que julgava ser amor, não... não te estou a comparar, nem seria justo fazê-lo, mas tenho muitos traumas para esquecer...
De cada vez que penso que me libertei e que me posso entregar finalmente, vem a tona a desconfiança e toma conta de mim.
Tu queres que eu esqueça e que me entregue de novo ao amor, mas preciso de tempo para esquecer tudo o que se passou.
No fundo só preciso que me olhes nos olhos e me beijes, que mates o meu desejo nem que seja por breves momentos... não deixes que anoiteça no meu olhar...
Faz-me esquecer tudo...

terça-feira, abril 17, 2012



Vou passar a dormir com papel e caneta debaixo da almofada.

É de  madrugada que as palavras perdem  a timidez.






Nunca fiquei incomodada ao ver-me chorar.
Agora isso magoa-me tanto.
Cada lágrima que vejo cair é uma facada bem junto ao coração.
Ainda mais sendo tudo isto saudades, problemas mal resolvidos, e tantos tantos erros.
Há memorias a mais - e quanto mais o tempo passa mais vivas elas ficam na minha cabeça.
A clareza das situações que outrora  vi embaciadas, estão agora mais nitidas e não há margem para enganos e confusões.
E é por isso que choro.
Por me lembrar de coisas que mais valia esquecer...
Porque há sempre comparações, por mais esforço que haja, por mais que se finja que não, elas existem.
E magoa tanto, mas tanto, ver este impasse, esta agonia nas minhas cordas vocais.
Que tudo podia ser diferente, para melhor, para muito melhor...
Mas ainda não consigo pensar nisso sem chorar.


domingo, abril 15, 2012



É curioso como certas verdades vêm até nós... Nem precisamos de nos incomodar a procurá-las!

Pode demorar um dia, um mês ou neste caso mais de três anos, mas quando tem de chegar a nós, chega! Da maneira mais inesperada por vezes!
O mais curioso, é que na hora da verdade apenas confirmamos suspeitas antigas. Temos nesse momento a certeza de que o nosso instinto e intuição são mais apurados do que nós pensávamos. Porque se assim não fosse, a verdade que hoje chegou até mim tinha provocado um choque, ou espanto. Mas não. Apenas sorri. Sorri como quem bebe um trago de vinho azedo sabendo que agora tenho a garrafa do vinho bom. Sorri sabendo que afinal não me enganei.
E se durante alguns anos fechei os olhos ao que não quis ver, ou mandei calar a voz da minha intuição, fi-lo na certeza de que aquela voz era sem dúvida a voz da razão. Eu já sabia disso. Apenas dei prioridade ao coração.
Hoje tive a confirmação que os meus sentidos não me falham. E cheguei à conclusão que a maioria das vezes, nós sabemos a verdade mas escolhemos ignorá-la. Ainda que durante estes três últimos anos me tenha questionado várias vezes sobre "as verdades" que suspeitava existirem, não foi porque não as soubesse, mas porque queria acreditar que não.
Ouvir. Confirmar. Ter certeza absoluta da conduta de alguém em relação a nós no passado podia ser doloroso. Podia. Mas eu apenas sorri!
Julgo que diz tudo...

sábado, abril 14, 2012


Não penses que as barreiras que te mostro são de hoje. Levaram anos a construir. Foram um escudo à falta de auto-estima que me assolava, foram uma protecção a quem chegava de novo.

Agora, a maior parte dos dias, é um assunto arrumado. Sei exactamente quanto valho e o que quero. Só não esperes que as barreiras caiam de um dia para o outro. O que levou anos a ser construído não cai assim.
E se há dias em que acho que acredito, há também os outros...



sexta-feira, abril 13, 2012

Gosto de ser tratada como única. Gosto de mensagens a meio da noite, de telefonemas inesperados, de palavras tontas. Gosto quando me desafiam. Gosto de receber flores roubadas do jardim do vizinho. Gosto de surpresas, de filmes aos pedaços e de comida na boca. Gosto de serões na cama. Gosto de um mimo quando estou doente, um beijo na testa após um beijo na boca, um abraço apertado e um carinho na nuca. Gosto de olhares atrevidos e de guerras de almofadas. Gosto de correr e ser apanhada. Gosto da simplicidade e de um nariz sujo de gelado. Gosto da gargalhada que segue a um momento de amor.
Tenho uma característica muito minha, bem particular. Vejo muitas vezes a impulsividade como uma qualidade e, igualmente muitas vezes, como um defeito. Hoje vi-a como um defeito. Esta minha mania de não conseguir controlar o que quero dizer, o que quero mostrar e o que quero dar a entender. Tenha razão ou não, teria sido preferível o silêncio, a abstracção. Sim, arrependi-me dois segundos depois de já ter agido, por impulso.

quinta-feira, abril 12, 2012


Nunca imaginei que te podia encontrar assim...
Um rosto no meio de tantos...
Mas, um dia, uma troca de cumprimentos banais, uma resposta dada por educação, fez nascer algo belo.
Pouco a pouco começaste a fazer parte do meu quotidiano, onde uma simples mensagem iluminava o meu dia, ou a falta dela  apertava-me o coração.
As conversas multiplicam-se à velocidade da luz...
A ansiedade é enorme.
Os corpos desejam-se.
Os sentimentos adensam-se.
O amor cresce...
As palavras escritas deixam de ter importância, porque o pensamento ultrapassa-as, e as almas tocam-se em silêncio.
Estás longe... é certo... mas nunca tive ninguém tão perto!

terça-feira, abril 03, 2012


Por vezes tomamos atitudes que podem mudar tudo na nossa vida.
Arriscando tudo para tentar ser feliz, mesmo sem a certeza que vai dar certo confiando em juramentos.
Acreditando em palavras, vivendo de boas lembranças.
Juramentos que podem ser quebrados no dia seguinte, palavras que podem ser falsas.
Palavras que saem da boca apenas nos momentos de felicidade.
Lembranças que podem ser esquecidas.
Por agora chega.
Palavras para mim... são apenas palavras!