Este não é um lugar de respostas. Aqui apenas lerás aquilo que eu quiser que tu leias.
Certa madrugada fria irei de cabelos soltos ver como crescem os lírios. Quero saber como crescem simples, belos e perfeitos!Ao abandono nos campos...
segunda-feira, abril 22, 2013
E quando não se sente falta de nada, quando já nada se espera, já nada se busca, e já nem se tem um lugar para onde ir.
Sinto-me como se estivesse sentada sob a sombra de uma árvore generosa numa tarde de azul sem pressa, enquanto os pássaros bordam o céu num ballet harmonioso.
O meu coração sente-se pleno, sem fome…
Plenitude não é extensão nem permanência, é quando a vida cabe no momento presente sem aperto e nós desfrutamos do conforto de não sentir falta de nada…
sexta-feira, abril 19, 2013
Alguém disse que...
"Uma mulher que não sabe o poder que tem, é fútil.
Uma mulher que sabe o poder que tem, é perigosa.
Uma mulher que sabe como usar o poder que tem, é fatal."
{Deborah Secco}
EU DIGO:
COM UM VESTIDO DESTES, EU SOU O QUE QUISER.
[ai de quem vier para aqui gozar, entenderam?]
Especialmente um Gaijo que eu conheço
quinta-feira, abril 18, 2013
A esmagadora maioria das relações soçobra por excesso de eufemismos. Por alguém dizer “incomoda-me” quando devia dizer “deixa-me devastado”; por alguém dizer “peço-te que me expliques” quando devia dizer “exijo-te uma puta de uma explicação”; por alguém dizer “gostaria que não voltasses a fazer isso porque me magoa” quando devia dizer “pára com essa merda porque senão dou-te um tiro nos cornos”.
Nada mata mais um amor do que um eufemismo.
Nada mata mais uma relação do que um eufemismo.
O amor é a única unidade lexical que não permite eufemismos.
Nem no dicionário (que, como se sabe, tem habitualmente uma forma gélida de olhar para as palavras) eufemismo vem antes de amor. Colocando ao contrário: até no dicionário eufemismo vem depois de amor.
... Eufemismo vem sempre depois de amor: quando um começa a chegar o outro começa a ir.
Se não permite eufemismos: então é amor.
{Pedro Chagas Freitas}
in livro por editar
E é isto... cada qual com o que merece!
[Qualquer semelhança entre o espécime aqui do lado e o rapaz da foto é pura ficção]
Hoje o dromedário da porta ao lado chegou de cara feia, mais do que o normal.
Alguém que não eu, perguntou-lhe o que se passava.
-Fui multado, 120 euros...grande merda, só andam a caçar-nos.
Perguntei: Porque te multaram?
-Apanharam-me a falar ao telemóvel e a conduzir, distraí-me...
Juntei-me ao meu fecho eclaire e pensamos: {sim porque hoje não tenho botões :)}
"Ahh sim meu parvo, não tens TV em casa? Não viste que o estado ganhou 6 milhões com distraídos como tu..."
Só não te bato porque é crime maltratar animais.
quarta-feira, abril 17, 2013
TAL COMO PROMETI AQUI VAI A RECEITA DO POST ANTERIOR.
{Não é tão mau como aparenta, mas só pelo facto de se vender na rua eu não provei}
[Kuru patlican dolmasi ]
beringelas secas
cebola
arroz
carne de vaca picada
Tomilho seco
Hortelã
Pimenta preta
Sal
colheres de sopa de azeite
Salsa picada
polpa de tomate
polpa de tomate
{Diz quem provou que é semelhante aos portuguesíssimos e beirões maranhos}
sexta-feira, abril 12, 2013
CONVERSAS DE CAFÉ...
Amiga - Que fazes quando sentes saudades de alguém?
Eu - Depende... há dias que faço asneiras, outros que faço um cockail de frutas, hoje por exemplo apetece-me bolo de chocolate...
Amiga - Hã????....
Eu fico em silêncio para não chorar.
(faz no mês que vem 13 anos que o meu pai nos deixou)
quinta-feira, abril 11, 2013
quarta-feira, abril 10, 2013
Ela tem um rostinho de criança inocente, um sorriso doce, um olhar hipnótico e misterioso.
Mas ela é mais que isso, ela é forte, ela é intensa, ela é profunda.
Ela escreve, ela gosta de ler, ela é inteligente, ela é engraçada, ela é interessante, ela tem opinião.
Ela sabe ser séria, mas também sabe ser palhaça.
Ela é independente, ela é conselheira.
Ela vive em um mundo que não sabe o seu valor.
Ela tem uma paixão exagerada, ela ama de verdade, mas o pior de tudo é que ele não sabe, e se soubesse duvido que se importaria.
Ela está cansada de viver em um mundo que vale mais aparência a conteúdo, um mundo que a fere sem um pingo de dó.
Ela já passou por muita coisa, as cicatrizes físicas e emocionais dela são a prova disso.
Ela sofre e não fala pra ninguém.
Ela quase sempre desiste e começa tudo de novo.
Ela tem esperança.
Ela é guerreira, ela é incomum.
Ela passa por todas as dificuldades da vida sorrindo, porque o que ela aguenta sorrindo, você não aguentaria nem gritando.
{Gabriella Raires}
terça-feira, abril 09, 2013
E quando começas a gostar de estar sozinha e apercebes-te que afinal a tua companhia não é assim tão insuportável, e até consegues ser a tua melhor amiga, aquela que guardas junto ao coração nos dias mais cincentos.
É engraçado...
E quando chegas a esse ponto e aparece alguém que te relembra o quão só tu estavas, e em vez de partir te dá a mão e diz: " Já não estás sozinha"
O pior mesmo é se te apaixonas de tal forma que até esqueces que já te partiram o coração.
Seria engraçado, se não fosse dramático.
segunda-feira, abril 08, 2013
A Luana é uma menina linda com um sorriso enorme onde cabe o mundo.
Mas o mundo da Luana não é igual ao nosso.
O mundo da Luana é limitado pela doença.
Mas isso não a impede de sorrir, porque a Luana é igual a todas as outras crianças e talvez não entenda as dificuldades diárias da mãe, as batalhas que tem de travar para que a sua filha seja feliz.
Por isso faço aqui um apelo:
Vão visitar o blogue http://sentirversussentidos.blogspot.pt divulguem e ajudem.
Porque tal como dizia Madre Teresa de Calcutá:
"A nossa missão não é julgar o que é justo ou injusto: a nossa missão é apenas ajudar."
Algumas pessoas escrevem pela arte, pela linguagem e pela literatura.
Esses sim, são os bons.
Eu apenas escrevo para fazer afagos.
E porque eu tinha de encontrar uma forma de poder alongar os braços, e estreitar distâncias.
E existem muitas distâncias em mim (e uma enorme timidez).
Muitos escrevem grandes obras.
Eu só escrevo pequenos bilhetes para escondê-los com todo cuidado debaixo das portas.
Alguns são encontrados, outros nunca foram lidos... e assim se perdem sinais de esperança.
sexta-feira, abril 05, 2013
quinta-feira, abril 04, 2013
Já por várias vezes comentei aqui no blog que gostava de ter um anónimo a seguir-me, daqueles assim fofinhos e queridinhos que de vez em quando nos desejam a morte ou nos passam um diploma de estupidez assim sem mais nem menos só porque lhes apeteceu.
Mas ainda não tive essa “sorte”, tenho sim um anónimo de estimação que ao contrário dos outros não me quer morta, quer-me bem vivinha para continuar a aconselhar-me.
Confesso que de inicio pensei tratar-se de uma mulher, depois achei que seria alguém que me conhece, agora tenho a certeza que é homem (ainda não descobri se me conhece) mas estou convencida que deve ser um psicólogo e desempregado.
Agora perguntam-me vocês e com razão: Como sabes que está desempregado?
Pois é, realmente não posso ter a certeza… mas desconfio. É que só um desempregado tem persistência e paciência suficiente para voltar sempre ao mesmo lugar sabendo de antemão que não vai ser aceite.
Não…
Não vale a pena procurarem nos comentários os conselhos que me dá porque eu não os publico, não é que o rapaz não mereça eu é que acho que é coisa pessoal…
Vocês quando vão ao psicólogo também não ficam sozinhos com o profissional?
Então… o meu blog é o meu divã.
(Sr Anónimo sinceramente não gostei da música, mas se um dia me oferecer uma que eu goste, prometo publicar com os devidos créditos, mas ó sr... O Jagger?
Não gosto…
Tem uma boca enorme e é fraquito, já sabe como é…
Sou gaja, e gaja que se preze liga aos detalhes)
quarta-feira, abril 03, 2013
Quais são as probabilidades de se passar com o carro quase todos os dias por cima do mesmo buraco .
Poucas, dizem vocês.
Muitas digo eu.
Passo a explicar:
Numa rua paralela à minha, existe um buraco na estrada desde o séc. XX, no Verão é tapado mas mal chegam as primeiras chuvas lá se vai o tufo todo com a água, o que me leva a crer que o tapam com areia da praia e saliva, tal é a fragilidade do produto.
Mas não interessa, porque o buraco já passou a ser património lá da vizinhança e até levariamos a mal se alguma vez o tapassem com alcatrão.
Adiante…
Como a minha rua só tem um sentido, eu preciso passar por lá pelo menos duas vezes ao dia e posso garantir-vos, raramente o falho.
É algo que não consigo explicar, até me lembro dele quando saio de casa mas a coisa é mais forte que eu, e quando dou por isso já lá estou dentro.
Vá… não venham já os machos Alfa acusarem-me de não saber conduzir só porque sou mulher, porque modéstia à parte até conduzo muito bem, e já vi muitos Fittipaldi’s fazerem o mesmo.
O que me aflige mesmo nem é a suspensão do bólide, o que me aflige é não saber até ponto a nossa atracção (o buraco e a minha pessoa) não será caso para terapia
terça-feira, abril 02, 2013
Não sei bem o que quero escrever e nem sei se quero...
Mas preciso.
Preciso gritar aqueles gritos que sufocamos na alma quando a vida nos trapaceia.
Ao não entender porquê... (porquê meu Deus?)
Fico pensando se todas as vidas têm desenhos parecidos.
Se os meus ziguezagues são apenas o reflexo de outros tantos.
Ou se sou só eu.
Reparo que tudo à minha volta tem sempre esse carácter provisório.
Porquê? Se eu sou tão afeita à eternidade dos meus sentimentos.
Sim... Eu sei...
Já aprendi que sobrevivo a tudo (ou a quase tudo) que dou a volta por cima, que contorno os obstáculos e corro para ganhar o troféu da glória por ter sido autêntica mas...
Que valor tem isso?
E o que será do resto dos meus dias...
Eternos desafios?
E quando eu me cansar das provas.
E quando já não sorrir das sovas.
Que ingénua me permito ser?
Sei lá porque justo hoje eu escrevo...
Talvez para não me esquecer de mais um "caldo" que a vida me deu mas que eu irei resistir, voltarei à tona como sempre fiz...
E viverei!
segunda-feira, abril 01, 2013
Entro no café já atrasada e sem tempo para me sentar com o grupo, uma delas chama-me, digo que não posso e ela insiste:
-Vem cá, tens de saber uma novidade.
Lá fui eu, mas confesso que não estava com vontade para grandes conversas, amanheci mal disposta.
-Vá digam lá, é que hoje não estou nos meus dias...
-Olha, aqui a "fulana" deixou o marido, colocou-lhe as malas à porta, e riam...
Respondi:
-Ainda bem, ele é um traste!!!
Reparei que no momento ficaram todas sérias e olharam para a "fulana".
-Que aconteceu?
-É mentira... hoje é dia das mentiras. A resposta sai da boca dela.
AZAR...
Eu avisei que estava mal disposta, nem me lembrei que era dia 1 e ainda por cima o gajo é mesmo um traste.
Enfim... lá vim eu com um peso na consciência por ter chamado traste ao marido da maçoila.
Eu já disse... tenho que deixar de ir ao café de manhã. Não me recomendo a certas horas.
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