Quando somos crianças ensinam-nos a andar, a construir legos, a fazer puzzles, na vida ensinam-nos tudo. Crescemos e aprendemos a cozinhar, transmitem-nos valores, e pelo meio das nossas experiencias ganhamos forças, tornamo-nos mais fortes porque certa altura alguém nos quis cortar as pernas, derrubar os muros outrora feitos de legos, baralhar-nos as peças, basicamente deitar-nos abaixo. Daí para a frente já nada é de criança, tudo o que éramos deixamos de ser, tranformamo-nos numa força da natureza apenas e só porque no fundo alguém nos magoou. Agora tenho um muro à minha volta, estou mais fria do que nunca, mais distante, menos sentimental...
Este não é um lugar de respostas. Aqui apenas lerás aquilo que eu quiser que tu leias.
Certa madrugada fria irei de cabelos soltos ver como crescem os lírios. Quero saber como crescem simples, belos e perfeitos!Ao abandono nos campos...
quinta-feira, fevereiro 23, 2012
segunda-feira, fevereiro 06, 2012
Acho que chegou a hora de baixar os braços e desistir.
Não é altura de lutas nem de batalhas.
Nem de arregaçar as mangas nem de ter os olhos fixos no horizonte.
Este não é o momento de lamber as feridas nem de olhar para trás.
Este é finalmente o momento de arrumar todas gavetas e de deitar fora o que não presta que não vai mais fazer falta.
É o momento para fechar e calafetar as janelas e persianas e de trancar a porta à chave.
Este é definitivamente o momento de formar o casulo.
Ditoso aquele que vive a vida sem necessidade de o fazer mas é demasiado premente para mim juntar o corpo à alma.
Sempre disse que não o voltaria a abrir...
Sempre afirmei que a porta estava selada.
Mas aos poucos fui deixando-te entrar, pé ante pé...
Lentamente... ao som das batidas...
Sem dar conta, já estavas instalado.
Senhor do espaço, dono de mim...
Deixei-te ficar, libertaste-me da solidão...
Entreguei-te o espaço...
Mas...
Hoje dou de caras com a fechadura arrombada.
Dolorosamente violada, sem dó nem piedade...
Hoje doeu... dói...voltaste a matar o meu coração.
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