Certa madrugada fria irei de cabelos soltos ver como crescem os lírios. Quero saber como crescem simples, belos e perfeitos!Ao abandono nos campos...

segunda-feira, outubro 31, 2011



Este não é um lugar de respostas.

Aqui apenas lerás aquilo que eu quiser que tu leias.



quinta-feira, outubro 27, 2011



Quando nada está certo ou apenas quando tudo está errado.

Quando tudo é falsificado ou apenas quando tudo é mentira.
Quando tens dúvidas. Onde não há duvidas. E se mesmo assim tu duvidas.
Que existe saudade. Que existe paixão. Que existe magia.
Se nos fazemos rir. Se nos gostamos de abraçar. Se nos acabamos por amar.
Se já é tarde. Se nunca foi cedo. Quando amanhã volta a amanhecer.
[e tudo depressa demais]
Se te continuar a escrever.
[pela noite cerrada]
Se gastar o meu tempo, sem dele fazer nada.
Se não conseguimos ser um sem o outro. Se não nos conseguimos sentir sem o sermos.
Se somos melhores juntos. Abraça-me. Prolonga-me nesse momento.
Se a vida só faz sentido se existires.
E se não chega? E se a continuar a gastar?
Quando a rádio só passa música sem jeito. Quando a Tv nada com jeito passa.
O tempo que custa a passar se não estiveres comigo.
Vou continuar a escrever-te. Quero lembrar-te. Quero nunca te esquecer.
Se tu estás off e eu estou on. Se não me procuras. Se achas que não sou eu. Se deixares andar.
Se eu nunca descobrir que és tu. Se a vida passar.
Ficamos em stand by.
Se o livro que leio me fizer dormir. Quando durmo mal é por ti.
Se duvidas. Se eu duvido. Se tu és pouco. Se eu quero (de)mais. Se a falta que me fazes é muito. Se a tua presença é pouco. Se nós não somos nada. E se nada conseguimos ser um sem o outro.
Se não quiser dormir contigo só em dias certos. Se certo é a falta que me fazes ao acordar.
Se algum dia me olhares e não souberes o que quero. Se eu não acreditar no que me dizes.
Se um dia deixares de me fazer falta.
Se tu ficares on e eu estiver off. Se me procurares e não me encontrares.
Se eu deixar de te procurar.
Foi quando eu deixei de lutar.
[Desisti]

quarta-feira, outubro 26, 2011



Irrita-me quando não consigo colocar em palavras aquilo que sinto, aquilo que penso....

Como conseguirei escrever o turbilhão de emoções que habitam em mim? Como consigo escrever por exemplo, as dúvidas que por vezes sinto? O que fica aqui são meras palavras...
Como consigo escrever a revolta que por vezes sinto? Sim...ficam palavras escritas, mas e o sentimento? E como conseguirei escrever a amizade, o amor?
São palavras escritas apenas...
De facto quando se escreve um texto, ele é feito de emoções e sentimentos, mas falta o essencial. Falta o toque, o cheiro, o arrepio, o sorriso...
Será que alguma vez conseguirei escrever algo que retrate exactamente os meus pensamentos, as minhas alegrias, as minhas tristezas?
Não sei...


(sinto-me sem inspiração, e depois escrevo isto....)

terça-feira, outubro 25, 2011

E assim do nada...
Voltaste a  invadir os meus pensamentos,
sinto tantas saudades...
De ti, das nossas conversas, das brincadeiras,
dos sonhos...
As lágrimas teimam em cair, com os dedos mato-as na fonte, não quero chorar, não devo.
Mas a dor que sinto é real, as palavras por dizer aglomeraram-se na garganta formando um nó, os pedidos de desculpa morreram por lá...
Já não te sinto como antes... estás cada vez mais longe...

Sim... és tu...
(será que ainda me lês...)

Psiitt... dá sinal de vida, diz-me ao menos se estás bem, se és feliz...

[aqui fica a nossa foto]

segunda-feira, outubro 24, 2011

Dou comigo a segurar o queixo com ambas as mãos, estranhamente inconscientemente e alheia a tudo o que me rodeia.

Não me lembro de nada do que me perguntaste, ou sequer se me perguntaste alguma coisa...
Desliguei o botão da realidade a partir daquele instante em que a nossa conversa passou a ser um simples monólogo teu e as minhas sucessivas tentativas de participação e manifestações de entusiasmo, pura e simplesmente foram ignoradas. A minha boca foi obrigada a permanecer calada ainda que se tivesse aberto numa clara menção de intenção de falar, cheia de vontade de proferir ideias e pontos de vista. Tornaste-te o dono e senhor da palavra, remetendo-me ao silêncio involuntário com o papel de simples ouvinte, como tanto te convinha.
A tua determinação em mostrar o poder de liderança numa simples conversa banal, onde só tu é que contavas, onde só tu é que eras importante e tinhas coisas igualmente importantes para dizer, subestimando o que eu pudesse ter igualmente de importante para contar. Que ridícula forma essa que tens de te te afirmar!
Por isso, deixei de te ouvir e até de te ver, embora o meu corpo permanecesse diante de ti, com os olhos fixos no vazio cada vez maior, que as tuas palavras criavam em torno de nós.
A apatia tomou conta de mim e a minha mente salvou-me daquele purgatório, pegando nos meus pensamentos e voando dali para fora. Para bem longe do deserto onde me tinhas aprisionado e feito refém da tua mania egocêntrica de ser, teimosamente insistindo sempre em representar esse teu enfadonho e tão ridículo papel principal...

sábado, outubro 22, 2011



Não sei quando te voltarei a ver ou a ter notícias tuas, mas sabes uma coisa? Já não me importo, porque sempre soube que ia ser assim. Guardei-te no meu coração antes de partires. Numa noite perfeita entre tantas outras, liguei o meu coração ao teu com um fio invisível e troquei uma parte da tua alma com a minha, enquanto dormias.




sexta-feira, outubro 21, 2011


Nem sempre tenho o conselho certo para dar à hora que ele é exigido. Nem sempre estou bem-disposta o suficiente para abrir as portas da minha intimidade num domingo à tarde. Nem sempre estou sóbria que chegue para perceber que tenho de moderar a forma como revelo o que dizem nas costas de alguém que gosto. Não, não sou perfeita. Sofro por quem gosto, longe ou perto, e preocupo-me com o rumo que as suas vidas toma. Mas não exijo que tenham a palavra certa para mim, que estejam disponíveis quando eu quero ou que me tratem com pinças só porque me apetece. Fico feliz, verdadeiramente feliz, com o que conquistam, o que, descobri da pior maneira, nem sempre é retribuído. E, talvez por isso mesmo, porque me dou por inteiro, me seja atribuída uma margem de manobra tão pequena nos momentos de imperfeição. Porque não sou perfeita e todos os outros o são.

quarta-feira, outubro 19, 2011



Se querem saber como alguém é verdadeiramente:


- Experimentem dar-lhe o mínimo de autoridade junto de um grupo de pessoas.

- Experimentem dar-lhe um lugar de destaque.

- Experimentem dar-lhe um título que lhe dê visibilidade, por muito pouca que seja.



Eu já sabia que existia muita gente ávida, sedenta de se armarem em importantes.
Mas a arrogância que se impôs rapidamente e a forma com que passaram a dar ordens por acharem que agora sim, são superiores a toda a gente, não me surpreendeu.
Aliás, eu sabia, de antemão que na primeira oportunidade, ela ia calcar as "amigas".
Indirectamente isso era assumido.
Bastava ler nas entrelinhas.
Eu vou rindo, de "camarote".
Estalou o verniz.
E, quando não é connosco mas com quem foi das nossas maiores críticas, tem sempre alguma ironia.
Vai me saber tão bem observar de tudo, de fora, sem dramas, sem preocupações.






terça-feira, outubro 18, 2011



Existem lugares que nunca voltarão a ser preenchidos.

Ficam ocupados por quem lá esteve.

Pertencem a quem deixou recordações.

As memórias preenchem a sua falta.

As recordações ocupam o vazio deixado.

( O teu continua vazio...)

segunda-feira, outubro 17, 2011

As coisas que eu descubro! E nem me preciso de "mexer"... parece que tudo vem ter comigo!



É muito curioso a forma como vamos conhecendo as pessoas e o que vamos aprendendo sobre elas. Realmente, ouvir falar as pessoas é uma coisa e conhecê-las efectivamente é outra. E como afinal são tão diferentes daquilo que querem aparentar e tão distintas do que andam a "pregar"! E como mudam de opinião tão depressa...! E como são inconstantes na forma de ser! Mas isto é como tudo... só precisamos de saber onde elas estão e o que são. A partir daí... tá feito!



sexta-feira, outubro 07, 2011


DIZ-ME...

Tu, que aqui vens... Que esperas aqui encontrar, afinal?


Porque me lês, me prescrutas o olhar, me sondas o pensamento?


E que te digo eu, nas entrelinhas?


Who am I, anyway...?



quinta-feira, outubro 06, 2011


Hoje lembrei-me que poderia ter sido assim...

Uma noite quente.
Uma praia tropical.
Um mini-vestido.
A pele bronzeada e suada.
Uma flor no cabelo.
Um mojito gelado na mão.
Dançar salsa na rua.
Pecaminosamente.
Até cair....



(... e sem querer fiquei triste... sentes a minha falta?...)