Certa madrugada fria irei de cabelos soltos ver como crescem os lírios. Quero saber como crescem simples, belos e perfeitos!Ao abandono nos campos...

quinta-feira, maio 31, 2012



INFORMAÇÃO DE ÚLTIMA HORA

ESTE BLOG FOI DE FÉRIAS E A SUA DONA TAMBÉM!

UM BEIJO A QUEM POR AQUI PASSA

quarta-feira, maio 30, 2012



Se... eu deixar de te amar, “conquistas-me” outra vez?

Se... eu te deixar, “tentas” impedir-me?

Se... eu for embora, “pedes-me” para ficar?

Se... eu desaparecer, “procuras-me” até me encontrares?

Se... eu desistir, “dás-me” uma razão para lutar?

Se... eu fugir, “foges” comigo?

Se... eu chorar, “abraças-me”?

Se... eu deixar de acreditar, “fazes-me” confiar?

Se... eu precisar de um tempo, “esperas” por mim?

Se... eu morrer agora, “Vais lembrar-te” de mim?
 
Aconteça o que acontecer, ficas comigo?
 
 
 

segunda-feira, maio 28, 2012


(FAZ HOJE 1 ANO QUE PARTISTE)

Ao atender o telefone que insistentemente exigia atenção, o meu mundo desabou.
Entre soluços, e lamentos, a voz do outro lado da linha, informa-me que o meu amigo, o meu companheiro de jornada, meu ombro amigo, havia sofrido um grave acidente, vindo a falecer quase que instantaneamente.
Lembro-me de ter desligado o telefone, e caminhado a passos lentos para o meu quarto, meu refugio particular.
Logo um conjunto de imagens vieram à minha mente... a universidade, as bebedeiras, as conversas em volta da lareira, até altas da madrugada, os amores não correspondidos, as confidências ao pé do ouvido, a cumplicidade, os sorrisos...ahhhhhh, os sorrisos...como eram fáceis de surgir naquela época. Lembrei-me da queima das fitas, de um novo horizonte que surgia... das lágrimas na hora da despedida! E principalmente das promessas de novos encontros.
Lembro-me perfeitamente de cada feição dele, em seus olhos via a promessa de que eu nunca seria esquecida.
E realmente nunca fui. Perdi a conta das vezes em que ele carinhosamente me ligava, quando eu estava no fundo do poço... Ou das mensagens, (que nunca respondi) que ele constantemente enviava enchendo o meu telemóvel de esperanças e promessas de um mundo melhor.
Lembro que foi em seu ombro que chorei a perda do meu adorado pai. Lembro que foi no seu ouvido que derramei as lamentações de uma relação que não vingou. Lembro que foi o seu rosto que eu vi, quando um dia acordei no hospital.
Apesar do esforço, para vasculhar a minha mente, não consegui lembrar-me de uma só vez em que tenha pego no telefone, para lhe ligar e dizer o quão importante a sua amizade era para mim.
Afinal, eu era uma mulher muito ocupada. Eu não tinha tempo. Não me lembro de ter feito qualquer tipo de surpresa, como aparecer de repente, com uma garrafa de vinho e um coração aberto, disposto a ouvir. Eu não tinha tempo. Não me lembro de qualquer dia em que estivesse disposta a ouvir os seus problemas, acho que nunca imaginei que ele tivesse problemas. Não me dignei a reparar que constantemente o meu amigo passava da conta na bebida, achava divertido o seu jeito bêbado de ser, afinal ele era sempre uma óptima companhia para mim...
Só agora vejo claramente o meu egoismo. Talvez - e este "Talvez" vai acompanhar-me eternamente, se tivesse saído do meu pedestal, egocêntrico e prestado mais atenção, o meu amigo não teria bebido demais e não teria jogado sua vida fora, ao perder o controle de um carro que concerteza, não tinha a minima condição de conduzir.
Talvez, ele que sempre inundou o meu mundo, com a sua iluminada presença, estivesse sentindo-se só. Até mesmo as mensagens engraçadas que ele constantemente deixava no meu telemóvel, poderiam ser o seu jeito de pedir ajuda...
Aquelas mensagens que eu apaguei do telefone, jamais se apagarão da minha consciência. Estas indagações que inundam agora o meu ser, nunca mais terão resposta. A minha falta de tempo impediu-me de respondê-las.
Agora, lentamente escolho uma roupa preta, digna do meu estado de espirito e pego no telefone. Aviso o meu chefe de que não irei trabalhar hoje e quem sabe nem amanhã, nem depois...
Pois irei tirar o dia para homenagear com o meu pranto, a uma das pessoas que mais amei nesta vida. Ao desligar o telefone, com surpresa eu vejo, entre lágrimas e remorsos, de que para isto, para acompanhar durante um dia inteiro, o seu corpo sem vida, eu tive tempo!
Descobri, que se não tomas as rédeas da tua vida, o tempo engole-te e escraviza-te.
Trabalho com o mesmo afinco de sempre, mas somente sou a profissional durante o horário de expediente, fora dele, sou um ser humano!
Nunca mais uma mensagem ficou sem pelo menos um "Olá" de resposta.
Tento enviar sempre aos meus amigos diversas mensagens de amizade. Escrevo postais de Feliz aniversário e de Natal, lembrando sempre como essas pessoas são importantes para mim. Abraço constantemente minha mãe e família, pois os laços que nos unem são eternos.
Esses momentos costumam desaparecer com o tempo, e todo o cuidado é pouco.

quinta-feira, maio 24, 2012



Tentas controlar-me...
Mas eu sou como a água...


quarta-feira, maio 23, 2012


Ando por aqui a pensar que afinal andamos todos a fingir que somos pessoas independentes e autónomas, mas lá bem no fundo o que gostaríamos mesmo era de encontrar alguém que gostasse de nós verdadeiramente, e para quem nós fossemos mesmo importantes...
Mas é tão complicado encontrar alguém que veja a vida da mesma maneira que nós, que goste das mesmas coisas... que ria dos mesmos disparates... que chore nos mesmos filmes... que goste da mesma musica...
É tão mais simples assim... Não esperar nada de ninguém...





terça-feira, maio 22, 2012



Nem imaginam o que me irrita a falta de certezas, o nem sim, nem não, o balancear sem saber para que lado pende a coisa, a indecisão, a falta de atitudes transparentes que iluminem e minha cabeça que gosta de coisas claras e bem definidas.

Estou cansada de tentar adivinhar, para bruxa não tenho jeito e a minha intuição feminina anda pelas ruas da amargura, talvez porque a minha antiga e natural perspicácia tenha sido substituída por um torpor natural e confortável que me impede de exercitar os meus dotes de mulher que em tempos idos, conseguia através de um olhar, ou de um gesto vislumbrar o que estava para além das palavras.
E nesta moleza mental continuo sentada aqui, esperando não sei bem o quê e nem me apetece saber porquê.



segunda-feira, maio 21, 2012


Há muito tempo que não via um homem a corar e a gaguejar ao falar comigo...
E achei tanta graça. Senti-me o máximo, claro. Ainda por cima é giro que se farta.
Pareço mesmo aquelas adolescentes parvas mas que fazer?

domingo, maio 20, 2012


Ontem foi mais ou menos assim...
Muita dança, amigas, copos e musica latina...
Nada como uma noite de farra para esquecer os problemas.
Vamos repetir, ok meninas?

sexta-feira, maio 18, 2012


Para mim as pessoas não mudam, aprimoram.
Chamem-me inocente, crédula ou cínica a verdade é que para alguém como eu que não entende certos comportamentos mundanos (ou humanos) atitudes de variação de personalidade têm apenas um nome. Falsidade.

O facto de mostrar o que realmente sou tanto a quem me conhece hoje, como a quem me conhece há anos faz de mim inevitavelmente mais odiada que amada.
Digo o que penso, se calhar não da maneira mais soft confesso, mas quem comigo lida sabe que o que espera hoje será exactamente o mesmo que terá amanhã.
Quando não quero que saibam ao certo como sou... não mostro...não falo...observo.
Não entendo, aliás sinto-me mortalmente ofendida quando lido com pessoas que de um momento para o outro viram o discurso com uma velocidade de fazer inveja a qualquer politico deste país.
Palmadinhas nas costas tendem a ter para mim hoje em dia a mesma consistência de facadas profundas e acutilantes que nos tiram o fôlego e mesmo quando num momento de profundo desespero dizemos que não tornamos a cair no mesmo...ou que confiamos pela última vez a verdade é que acabamos sempre por voltar a ser facilmente iludidas porque queiramos ou não temos a terrível mania de achar que quem nos rodeia se rege pelos mesmos ideais que nós.
O problema? É que continua a doer como o caraças... e eu pergunto-me será inocência minha ou apenas teimosia que teima em cegar-me quando na minha frente continua a desfilar exemplos intermináveis de personalidades que nada são o que mostram e que quando mostram a real face fariam as crianças do mundo comer a sopa sem ser preciso insistir muitas vezes.

Enfim...nestas alturas o ideal mesmo é fechar os olhos e recordar aqueles...poucos que nos fazem sorrir de uma maneira tão pura que chega a ser simples!
Porque verdade seja dita não existe nada mais fácil que fazer alguém sorrir quando se o faz com sinceridade.
Bons sorrisos... que sejam como os diamantes...eternos!

quarta-feira, maio 16, 2012






Se gostas e achas que vale a pena, luta até não poderes mais.
Mas se já não é isso que queres, sê sincera, porque "gostar" também passa por aí: Ter a coragem de dizer que acabou. Ter a coragem de dizer a alguém que as coisas mudaram, essa é a maior prova de que, efectivamente, o passado não foi uma mentira e que se gosta e se cuida o suficiente, para agir da maneira certa.


terça-feira, maio 15, 2012


Cresci a ouvir a minha mãe a dizer-me sempre o mesmo: " Usa sempre roupa interior bonita! Se não o fizeres e  te acontecer algo (acidente/atropelada... que mãe simpática que tenho) e te levarem ao hospital ainda vais morrer de vergonha com o que trouxeres vestido por dentro..."
Eu tenho sérias duvidas que em qualquer uma das situações em que me atirassem para dentro de uma ambulância a minha maior preocupação fosse a roupa interior. Mas em todo o caso é sempre melhor aparecer no nosso melhor, seja em que condições for... Por isso dou-lhe razão.
É melhor deixar as meias rotas, as cuecas desfiadas e os sutiãs desbotados de lado!

:))


segunda-feira, maio 14, 2012



"Há certas horas, em que não precisamos de um amor, não precisamos da paixão desmedida, não queremos um beijo na boca, nem corpos a se encontrar na maciez de uma cama. Há certas horas, que só queremos a mão no ombro, o abraço apertado ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado, sem nada dizer."



{William Shakespeare}

sexta-feira, maio 11, 2012



Gosto de entardecer na praia...
Daquele espaço de tempo que separa o pôr do Sol, e o nascer da Lua.
Gosto de sentir a areia arrefecer, e ouvir o som das ondas contra as rochas.
Gosto do silêncio que impera depois da balbúrdia de um dia de calor...
Gosto dos gritos das gaivotas, quando tomam a praia de assalto ao anoitecer.
Gosto de correr na beira da água e deixar o mar acariciar-me os pés.
Gosto do cheiro enebriante a maresia, que mistura  algas e peixes.
Gosto de ficar horas a olhar o horizonte, a ver os primeiros barcos de pesca a lançarem-se ao mar na azáfama diária.
Gosto de sentir a brisa fresca a embalar-me os cabelos.
Gosto da solidão...
Gosto do silêncio... Mas isso eu já disse... gosto...

quinta-feira, maio 10, 2012


Costumam perguntar-nos o que queremos ser quando crescermos...
Eu acho que a pergunta  devia ser reformulada.
O que queres fazer quando fores grande?
hummm... quero modelar o mundo com as minhas mãos.
Momentos que não fazem sentido!
Momentos onde nós não fazemos qualquer sentido!
Perdidos em angústias, recordações, perdas...
Perdemo-nos dentro de nós. Perdemo-nos em memórias intermináveis.
Perco as forças. Quero gritar mas não sei o caminho para a minha voz!
Não sei...
Não sei o que faço aqui...
Porque, apesar de tudo, continuo aqui...
Não sei...
Não sei escrever coisas bonitas, a frieza invade a tinta da caneta.
Não sei escrever sentimentos, apenas sei senti-los!
Não sei...
Sei o que sinto.
Sei que sinto que gosto de ti como se te conhecesse desde sempre.
Sei que gosto de passar horas e horas a conversar contigo, sobre tudo e sobre nada.
Sei a pessoa fantástica que és.
Sei que me fazes rir, descontroladamente.
Sei que não quero nunca perder a tua amizade...
Apenas sei... que te adoro!!!

quarta-feira, maio 09, 2012



“Se há pessoa que recordo que esteja sempre bem disposta, é a ........!”

É muito bom escutar isto da boca de uma grande amiga. É sempre bom saber que aparento boa disposição e  que a  distribuo por todos.  Talvez sejam estes bons pensamentos que me dão força para continuar a ser quem sou, e continuar a aceitar bem a vida, com todos os obstáculos que ela me impõe. Vou lutar para continuar a estar sempre bem disposta, por muito que o estado de espírito não seja o melhor. Porque sou uma pessoa positiva e acredito que se pensar que tudo irá correr bem, irá mesmo!
Mas, se por acaso correr mal, é porque assim tinha de ser e eu sou forte para superar mais barreiras.
E quando chorar, não faz mal. Não é sinal de fraqueza porque, um dia, disseram-me que também os fortes choravam e esses é que são os verdadeiros.

terça-feira, maio 08, 2012


" A garrafa foi atirada ao mar num quente fim de tarde de Verão, algumas horas antes de a chuva ter começado a cair. Como todas as garrafas, era frágil e quebrar-se-ia se deixada cair a alguns metros do chão. Mas quando devidamente selada e atirada ao mar, como aconteceu com esta, tornava-se num dos objectos mais navegáveis de que o homem tem conhecimento.[...]duas garrafas deitadas ao oceano, simultaneamente, podem ir parar a um continente de distância uma da outra, ou até a lados opostos do globo. Não existe maneira de prever para onde uma garrafa poderá viajar, e isso faz parte do seu mistério. "


Em "As Palavras Que Nunca Te Direi"





Um dia destes vou colocar ideias e sonhos numa garrafa, fecha-la com entusiasmo e atira-la ao mar com toda a força! E vou esperar, ansiosa, que a maré a leve até alguém que me responda do outro lado do mundo, ou deste mesmo!

 


 













segunda-feira, maio 07, 2012


Podes invadir o meu espaço, ou até podes chegar delicadamente, mas não tão devagar que me faças dormir.
Nunca grites comigo, tenho o péssimo hábito de revidar.
Normalmente acordo de bom humor, mas deixa-me ao menos escovar os dentes... Toca-se nos cabelos, e mente-me sobre a minha estrondosa beleza.
Espero que tenhas vida própria, e que me faças sentir saudades.
Faz-me rir, mas não me contes piadas preconceituosas, detesto!
Espero que viajes muito antes de me conhecer, que já tenhas sofrido, para reconheceres em mim um porto de abrigo.
Acredita nas verdades que digo, e também nas mentiras, elas serão raras, e sempre por uma boa causa.
Se eu estiver triste, respeita o meu choro, volta só quando eu te chamar, e não me obedeças sempre, ás vezes gosto de ser contrariada. (Então fica comigo quando eu chorar, combinado?)
Espero que sejas mais forte que eu e menos altruísta!
Não te vistas sempre bem, gosto de camisas por fora das calças, gosto de ver braços, pernas e percoço a descoberto.
Espero que gostes de ler, e escolhas os teus próprios livros, que ames a noite sem te escravizares nela.
Não quero que sejas meu pai, nem meu filho, escolhe um papel para ti que ainda não tenha sido preenchido.
Enlouquece-me nem que seja uma vez por mês.
Que gostes de música e de sexo.
Não inventes de ter muitos filhos, de me levar à missa, ou de me apresentar a toda a gente... veremos depois.
Deixa-me conduzir o teu carro que tanto gostas, quero ver-te nervoso, inquieto...
Olha para as mulheres bonitas, sai com os teus amigos, façam  e digam disparates juntos.
Não me contes os teus segredos, faz-me massagens nas costas... não fumes, não bebas em excesso.
Chora quando tiveres vontade, prometo secar-te as lágrimas.
Mas se nada disto funcionar... experimenta amar-me!

sábado, maio 05, 2012

quinta-feira, maio 03, 2012

 
 
 
Hoje tive saudades da inocência, da fragilidade e da pureza da infância! 

terça-feira, maio 01, 2012


Será que os desgostos de Amor nos tornam mais atraentes?

Será que tenho estampado na testa "partiram-me o coração em mil pedacinhos" e é por isso que toda a gente se lembrou de me começar a pedir o número de telefone?
 Coisas...