Certa madrugada fria irei de cabelos soltos ver como crescem os lírios. Quero saber como crescem simples, belos e perfeitos!Ao abandono nos campos...

sexta-feira, agosto 29, 2008

Momentos...


Momentos que não fazem sentido!
Momentos onde nós não fazemos qualquer sentido!
Perdidos em angústias, recordações, perdas...
Perdemo-nos dentro de nós. Perdemo-nos em memórias intermináveis.
Perco as forças. Quero gritar mas não sei o caminho para a minha voz!
Não sei...
Não sei o que faço aqui...
Porque, apesar de tudo, continuo aqui...
Não sei...
Não sei escrever coisas bonitas, a frieza invade a tinta da caneta.
Não sei escrever sentimentos, apenas sei senti-los!
Não sei...
Sei o que sinto.
Sei que sinto que gosto de ti como se te conhecesse desde sempre.
Sei que gosto de passar horas e horas a conversar contigo, sobre tudo e sobre nada.
Sei a pessoa fantástica que és.
Sei que me fazes rir, descontroladamente.
Sei que não quero nunca perder a tua amizade...
Apenas sei... que te adoro!!!

quarta-feira, agosto 27, 2008

Je t'aime


Sinto-te parte de mim,

Dono da minha alma

Que se despe

E entrega a ti

Num murmúrio suave.

As palavras soltam-se

Indecifráveis,

Frágeis,

A medo...


Je t'aime mon ange!


És parte de mim,

Do meu corpo.

Mesmo na distância

Tens-me e sou tua.

Na tua ausência

Os dias sorriem-me

Mesmo sem saberem.


Parce que je t'aime

Je te embrasse

Avec l'âme!

sábado, agosto 23, 2008

Quem sou eu...


Eu sou o tudo...
Eu sou o nada...
Sou os livros que li, os momentos que passei...
Sou os brinquedos que brinquei...
E, os amigos que conquistei!
Sou o amor que dei, e os amores que conquistei!
As viagens que fiz, e os desportos que pratiquei...
Sou a minha matéria preferida, a minha comida predilecta...
Essa sou eu... eu mesma, será que vais entender?
Sou o ódio resguardado, sou os sonhos realizados, os objectivos alcançados...
Eu sou o meu interior, mas também o meu exterior.
Sou um conjunto de factores que não podes entender.
Sou a saudade, os abraços que já dei...
Sou o passado, mas também o presente e o futuro!
Sou os meus actos...
Sou perfeita... Mas também sou imperfeita!
Sou o contraste e a contradição...
Sou a complexidade do mundo...
Sou principalmente, o que ninguém vê...

quarta-feira, agosto 20, 2008

Mudar!


Hoje acordei disposta a mudar a minha vida...
Abri a janela, e deixei entrar o ar fresco da manhã...
Atrevido como sempre, o Sol, desnudou-me, e seus raios aqueceram minha pele!
Abri a gaveta da minha vida, e, entre o passado e o presente, fui retirando tudo o que me magoa...
Arquivei num espaço especial, todas as boas recordações, porque embora sejam boas, são passado!... E, decidi, não depender do passado, no meu futuro...
Fiz uma fogueira, e queimei as mentiras, as traições, as desilusões, a tristeza, as falsas promessas, os falsos amigos...
Mas reciclei algumas conversas...(ainda podem fazer-me falta no futuro!)...
Joguei pela janela esperanças vãs, projectos por concluir, pessoas falsas, mascaradas de amigos...(nunca gostei do Carnaval!)...
Assegurei para que os verdadeiros amigos, ficassem em lugar seguro, e abri meu coração...
E, quando dei por isso, a gaveta estava vazia!
Não sobrou quase nada!...
Olhei bem, e vi, que a um canto, estava a minha alegria... Escondida, em pânico, depois de tantos anos a ser ameaçada pela tristeza, pela raiva, pela desilusão...
Ofereci-lhe um sorriso, e mostrei-lhe a gaveta vazia... só dela!
E, pouco a pouco, senti-a a tomar o seu espaço, na gaveta... que sou eu!
Tomei um duche de esperança, e junto com a água quente, derramei as minhas últimas lágrimas...
Lavei a minha alma!...
Vesti-me de branco...
E fechei as portas do meu passado!...

segunda-feira, agosto 18, 2008

Um dia...

Gostaria de te encontrar ao virar a esquina.
Um dia.
Sem marcação.
Sem aviso prévio.
Sem confirmação.
Gostaria de passear pelos cantos mais reconditos que existem na face da terra. Gostaria de me encontrar contigo pelas ruas de Paris.
De passear contigo nos canais de Veneza.
De me divertir nas loucas noites de Londres.
De descansar ali no sítio onde só nós sabemos onde.
Imagino todos os dias a manhã da minha saída daqui.
Da minha partida imaginada para breve.
Da minha chegada, num lugar novo, numa tarde de sol.
Do nosso abraço num pôr-do-sol jamais visto.
Da minha outra liberdade.
Da minha outra paixão.
Dos novos conhecimentos.
Da minha procura pelo mundo.
Dos meus outros sentimentos.
Da minha outra descoberta.

Sedução


"Buscas-me e completas-me!...
Faz de mim tua morada...
Podes vir de longe...
Ou de perto... não me interessa.
Desde que tragas amor a este corpo só...
Mas que venhas quente! que eu preciso de calor..
Traz contigo, muito amor...
Que venhas sedento, tragas paixão...
Vem correndo, que estou afoita...
Do teu desejo e sedução..."

Cicatrizes...


Hoje acordei com a sensação que já passaram demasiadas horas por mim...
Horas que passaram, e eu nem dei por isso!
Horas como água a escorrer-me entre os dedos!
Horas que lentamente se foram tornando dias... meses...anos!...
Este mês devia ter soprado as velas do tempo, para festejar!!!
Mas festejar o quê??
A minha derrota?
Festejar o facto de não ter sabido aproveitar as horas que passaram por mim, quando ainda oportunidade...
Tornei-me numa colecionadora de cicatrizes...
Cicatrizes que se curaram, mas com vontade de continuar!
Cicatrizes que teimam em permanecer abertas!
Cicatrizes infectadas de sofrimento e dor!
Cicatrizes de saudade e solidão!
A minha pele...
Rasgada pelo tempo, que implacávelmente me destrói!
As horas passaram, e eu, nem dei conta!
Hoje, olho para mim, e já não me reconheço.
Vejo-me sem rumo...
Sem vontade...
Vazia...
Sem ti...
Sem mim...
Sem nada...
O nada que ocupa tuda cá dentro.
Anos...
O peso do tempo sobre mim...
E penso: (Feliz Aniversário...)
Peço um desejo...
(Quero...te!)

domingo, agosto 17, 2008

Estou só!


Desta maneira desperto para mais um dia.
Ainda que alimente o amor de diversas formas.
Carrego-o comigo como uma marca.
Num dos meus braços, dentro de mim, nesse lugar, espaço único para os afectos...
Mas estou só...
Vivo comigo e sobrevivo aos dias que me alimentam em forma de esperança.
Que tudo um dia irá mudar...
Não sei quando.
A incerteza faz de mim humana, imperfeita.
Faz de mim mortal e essa mortalidade consigo provar quando cruzo com todos os tipos de olhares.
Vidas... Não sei se algum dia alguém me amou.
Será?
Vejo-me muitas vezes distante mas igualmente com uma multidão de braços abertos. Sinto-me assim, das vezes que tento me abraçar, limpando as lágrimas, ou deixando que o vento retire as gotas salgadas do meu rosto.
Dêem-me Tempo...
Dêem-me tudo e nada, mas não me tirem a fé.
Não me calem a alma.
Não me fechem aonde não me posso encontrar.
Mesmo sabendo que hoje vivo e sobrevivo.
Em guerras constantes e revoluções interiores.
Nós fazemos da nossa vida uma constante mudança.
Mudar o destino?
Mudar o sentir de tudo o que nos rodeia?
Mudar os nossos lugares aonde nos sentimos?
Ter tudo e não ter nada. Gritar e não ser ouvida.
Hoje estou aqui.
Neste lugar único.
Aonde me perdi das mais diversas formas.
Pergunto por mim a mim, esse meu EU que muitas das vezes responde-me as mais diversas questões...
Estarei mesmo vivo?
Ou serei apenas alguém que ja viveu e agora apenas existe?

quinta-feira, agosto 14, 2008

Sem Palavras


ESTOU TENTANDO ACOSTUMAR-ME COM AS VÁRIAS SITUAÇÕES DA VIDA...
UMA DELAS É TENTAR VIVER LONGE DE QUEM SE GOSTA,
OUTRA É TENTAR E NÃO CONSEGUIR TER AS PALAVRAS CERTAS PARA PODER EXPRESSAR O QUE ESTOU SENTIDO E NEM CONSIGO TER A ACÇÃO CERTA PARA PODER AGIR,
ISSO É TÃO RUIM QUE ME SINTO INCAPAZ DE REALIZAR COISAS SIMPLES QUE PODERIAM FAZER-ME BEM, QUE ME FIZESSEM SENTIR BEM MELHOR,
MAS A VIDA É CHEIA DE SURPREZAS,
HOJE POSSO NÃO TER AS PALAVRAS CERTAS PARA PODER EXPRESSAR O QUE SINTO,
MAS UM OUTRO DIA QUALQUER EU POSSO TER A EXPRESSÃO DE UM GRANDE POETA ESCRITOR...ETC...
ESTOU SEM PALAVRAS NESTE EXACTO MOMENTO E POR ISSO VÃO FALTAR PALAVRAS EM MEU DEPOIMENTO QUE ESTOU TENTANDO ESCREVER........................
SEM PALAVRAS.........

quinta-feira, agosto 07, 2008

Nós mulheres...


Dizem que, a uma certa idade, nós as mulheres nos tornamos invisíveis.
Que nossa actuação na cena da vida diminui e que nos tornamos inexistentes para um mundo onde só cabe o impulso dos anos jovens.
Eu não sei se me tornei invisível para o mundo, mas pode ser.
Porém nunca fui tão consciente da minha existência como agora, nunca me senti tão protagonista da minha vida, e nunca desfrutei tanto cada momento da minha existência.
Descobri que não sou uma princesa de contos de fada; descobri o ser humano sensível que sou e também muito forte.
Com suas misérias e suas grandezas.
Descobri que posso me permitir o luxo de não ser perfeita, de estar cheia de defeitos, de ter fraquezas, de me enganar, de fazer coisas indevidas e de não corresponder às expectativas dos outros.
E apesar disso…
Gostar de mim
Quando me olho no espelho e procuro quem fui… sorrio àquela que sou…
Me alegro do caminho andado, assumo minhas contradições.
Sinto que devo saudar a jovem que fui com carinho, mas deixá-la de lado porque agora me atrapalha.
Seu mundo de ilusões e fantasias, já não me interessa.
É bom viver sem ter tantas obrigações.
Que bom não sentir um desassossego permanente causado por correr atrás de tantos sonhos.
“A vida é tão curta e a tarefa de vivê-la é tão difícil
que quando começamos a aprendê-la, já é hora de partir "