Há dias num restaurante ouvi a conversa entre dois amigos, falavam de trivialidades… de raparigas, amizades coloridas, e do que seria realmente importante saber sobre alguém antes de iniciar um namoro…
Um deles respondeu: Sabes costumam chamar-me deficiente, mas eu conheço a verdadeira alma das pessoas, consigo entrar no seu interior, porque a mim não me interessa se é bonita ou feia, se é nova ou velha, se é loira ou morena, o que me cativa é a sua voz, o seu toque, a sua sensibilidade, a sua ternura, a forma como enfrenta a vida e com um simples toque sei que é a pessoa certa… Já vocês dão demasiada importância ao aspecto exterior, e isso é efémero, e nunca chegam a conhecer realmente a pessoa.
Por isso meu amigo quem é o deficiente?
Até então nem tinha notado que um deles era invisual!
Deu-me uma lição de vida, deficientes não são os cegos, são os que não querem ver…
1 comentário:
Se há publicação que gosto e me orgulho é esta, pela simples razão que eu penso da mesma forma. Se fossemos um bocadinho inteligentes, não querendo ofender ninguém, verificámos a beleza de uma pessoa dissipa-se ao longo do tempo mas a sua essência não.
Agora entendo o porquê de estar sozinho.
Há um livro que por acaso não sei o título, mas recordo a capa, que é um casal em que um está numa cadeira de rodas e a mensagem que eu quero transmitir é a seguinte: Imaginem que pensam ou encontram a outra metade, tudo bem, agora simulem, já sei estou a ser mauzinho, que ficaram cegos, sem um braço, numa cadeira de rodas, essa metade que vos ama fica ou não com esse deficiente.
Cada um sabe a resposta no seu interior.
Beijinhos.
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