Certa madrugada fria irei de cabelos soltos ver como crescem os lírios. Quero saber como crescem simples, belos e perfeitos!Ao abandono nos campos...

quarta-feira, agosto 31, 2011



A caminho do trabalho, no autocarro, ia sentada em frente a um rapaz que até não tinha mau aspecto. Mas olhava fixamente para mim.
Procurei nos recantos da minha memória, talvez o conhecesse e não me estivesse a lembrar. Mas não.
Ponderei ter algum bocado gigante de alface preso nos dentes e ser aquela a maneira dele me alertar. Olhei pela janela do autocarro (sempre um óptimo espelho) e nada.
E pronto desviei o olhar que aquilo estava a ser incómodo.
Três horas e tal depois, no regresso a casa, no centro comercial onde dou umas voltas enquanto espero pela hora do autocarro, entro numa sapataria. Dou meia volta e fico de frente para o dito rapaz.
Devo ter ficado azul, porque ele esbugalhou (esta palavra existe?) os olhos de uma maneira assustadora. Depois sorriu e não saía da minha frente.

A questão é:

1) Há coincidências estranhas?

2) Ele andou a perseguir-me?

3) Sou como a Jennifer Love Hewitt naquela série e vejo fantasmas?

Pronto. Hoje parece-me que a opção é claramente a 1ª. Mas na sexta-feira, exausta como estava , garanto que a 3ª me pareceu muito possível.


1 comentário:

s disse...

Adorei o texto, tirando a parte das perguntas mas é da praxe. Em relação à palavra "esbugalhou" acho que existe mas deu para perceber.
Eu sou da opinião que há coincidências em relação à 3) questão não acho.

Quando uma porta se fecha, há uma janela que se abre.

Beijinhos.