Certa madrugada fria irei de cabelos soltos ver como crescem os lírios. Quero saber como crescem simples, belos e perfeitos!Ao abandono nos campos...

terça-feira, novembro 25, 2008





Não sei bem o que quero escrever e nem sei se quero...
Mas preciso.
Preciso gritar aqueles gritos que sufocamos na alma ao perder um grande amigo.
Ao não entender porquê... (porquê meu Deus?)
O amor...
O mais genuíno
O mais franco e verdadeiro
Tantas vezes... Parece não bastar.
Fico pensando se as vidas têm desenhos parecidos.
Se os meus zig-zags são apenas o reflexo de outros tantos.
Ou se sou eu
Ou tudo à minha volta...
Que tem esse carácter sempre provisório.
Sendo eu tão afeita à eternidade dos meus sentimentos.
Sim. Já aprendi que sobrevivo a tudo (ou a quase tudo) que dou a volta por cima, que contorno os adversários, e corro para ganhar o troféu da glória,
por ter sido autêntica mas...
Que valor tem isso?
E o que será do resto dos meus dias...
Em eternos desafios?
E quando eu me cansar das provas,
E quando já não sorrir das sovas,
Que ingênua me permito receber?
Sei lá porque justo hoje - sem motivo-
Eu escrevo...
Talvez para não me esquecer.
De mais um "caldo" que a vida me deu e que eu resisti voltei à tona ainda respiro e ainda vivo.

1 comentário:

s disse...

Momentos dolorosos sei bem o que isso é, ainda este ano perdi um pessoa especial que era mim como um pai, o pai de uma grande amiga e nesse momento estava a falar com outra grande amiga, longe, distante mas presente, talvez no pior momento da minha vida.
Nesses momentos costumo fazer perguntas do tipo porquê, se é justo e não tenho resposta, só a certeza que estou aqui e que devo continuar.

Não desistas de ti nem dos teus sonhos, principalmente na pior altura.

beijinhos.