Certa madrugada fria irei de cabelos soltos ver como crescem os lírios. Quero saber como crescem simples, belos e perfeitos!Ao abandono nos campos...

quinta-feira, janeiro 17, 2008

Noite!


Cai a noite...
Sinto uma ansiedade, uma solidão!
Espero-te...
Mas estás longe, sei que a espera é em vão...
O luar desenha formas nas paredes
Ouço uma música suave...
Ai, a solidão...
De repente sinto uma brisa, que me trás
o cheiro do teu perfume...
O vento é meu cumplice, porque
trouxe-me o teu cheiro...
Mas tu estás tão longe!
Fecho os olhos e sonho...
E, o sonho trás-me as lembranças da nossa última noite!
Quando nos amámos com loucura...
De olhos fechados...
Sonho!!!
E, no sonho, revivo todos os nossos momentos,
tão intensos...
Beijos, caricias, cumplicidade!
Sussuros...
Gemidos...
Dois corpos nus, que rolam pelo chão...
Gestos ousados, lábios colados...
O vento está forte... a música...
Sinto-te...
Grito o teu nome...
Mas só o silêncio me responde!
Acabou a música... Parou o vento...
Agora somente o luar é meu cumplice...
Nesta noite de solidão...
E, tu...
Tu, estás tão longe...

1 comentário:

s disse...

Bonito poema referente à noite, é na noite que tenho a paz e a inspiração tão desejada não possível durante o dia. A noite não devia ser triste nem nela haver a ausência da pessoa que amamos e isso só prova uma coisa que tenho dito repetidamente. A noite devia ser o encontro com a nossa metade e nunca a sua ausência.

beijinhos.