Certa madrugada fria irei de cabelos soltos ver como crescem os lírios. Quero saber como crescem simples, belos e perfeitos!Ao abandono nos campos...

quinta-feira, janeiro 26, 2012




Pensei em escrever-te...
Talvez improvisar umas linhas no papel branco, deixar a caneta fluir sem parar, evitando assim esconder-me nas entrelinhas.
Vou desnudar meus desejos no papel, desenhar beijos nas letras, tentar tocar-te...
Vou pegar nas palavras e cozê-las ao papel, para que não desapareçam com o tempo.
Vou pedir-te para regares os sonhos que cultivo em ti.
Implorar-te para não pensares como sou, deixa o papel desvendar-me.
Peço-te que sintas o que o papel não vai esquecer.
Vou bailar nas letras, tocar nas palavras, para dançares na leitura.
Vou gritar  palavras para que não se percam no silêncio.
Pensei em escrever-te uma carta...
Porque é mais fácil falar no papel do que escrever com a boca.

3 comentários:

s disse...

Um dos textos mais bonitos que vi até hoje, eu quando escrevo simplesmente é para que fique para sempre, nem a memória possa apagar, e só escrevo quando penso em pessoas muito especiais. Por isso digo que apesar de ser um livro aberto, o papel guarda segredos que mais ninguém sabe.

Só discordo de uma coisa, acho que o papel não consegue desvendar-te nem dizer o quanto és especial.

Continua a escrever e a encantar as pessoas com aquilo que escreves.

Beijinhos.

Anónimo disse...

Preciso de ajuda....

LÍRIO SELVAGEM disse...

É dificil ajudar alguém que não se identifica...
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